Aki Noticias de ZaNessa e de varios famosos!Com quadros incriveis.Ñ somos nem melhor nem pior somos apenas um Blog diferente =]!!
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Fev 09
publicado por Sandro_Gisele, às 18:13link do post | comentar

Aki o especial :Mocidade Alegre :A Vitória vem da Luta... A Luta vem da Força... E a Força... da União!

 

História

No Natal de 1948, chegava em São Paulo procedente de Campos, Estado do Rio de Janeiro, junto com um pequeno grupo de amigos, Juarez da Cruz, que em pouco tempo teria participação no desenvolvimento do Carnaval de São Paulo.

Em 1950 Juarez, seu irmão Salvador da Cruz e mais dois amigos resolveram sair no Carnaval vestidos de mulher. Saíram no Sábado e só voltaram na Quarta-feira, para desespero de suas esposas e filhos. Nos anos seguintes o bloco foi aumentando, com a presença de outro irmão, Carlos.

No ano de 1958, em homenagem ao prefeito da Capital, que iniciava campanha de recuperação dos bondes e ônibus da cidade, o bloco saiu com o nome de Bloco das Primeiras Mariposas Recuperadas do Bom Retiro, já que Juarez e seus amigos moravam na Rua José Paulino, centro comercial de roupas feitas, armarinhos e enxovais.

Havia um código, que teria hoje total reprovação das feministas: embora a maior parte dos componentes do bloco fosse casada e suas mulheres pretendessem participar, isso era vetado a elas.

Por imposição de um dos componentes do grupo, que se recusava a sair fantasiado de mulher, no ano de 1963, eles saíram de palhaços e percorreram a Avenida São João, onde a Rádio América promovia o Carnaval de rua com exclusividade. Nesta época cada bairro fazia seu próprio Carnaval, promovido geralmente por firmas comerciais quando o bloco passava em frente ao palanque armado próximo ao Cine Paissandu, o apresentador disse em alto tom: "É um bloco muito alegre, um bloco de sujos, como existem muitos no Rio de Janeiro...

Ao sentarem na esquina da São João com Conselheiro Crispiniano, aquela frase não saía de suas cabeças. Estavam no meio-fio, descansando, quando resolveram dar um nome ao bloco. Entre muitas sugestões o escolhido foi Mocidade Alegre, já que ao se apresentarem eles evocaram na lembrança do locutor os melhores tempos do Bloco Carnavalesco Mocidade Louca, de Campos e "alegre" foi o adjetivo usado para apresentá-los ao povo.

O ano de 1963 marca também outro fato importante na história da Mocidade Alegre, o que seria encarado hoje como uma vitória total das feministas: um dos componentes não quis sair vestido de mulher, o que deu a chance para as mulheres vencerem a resistência masculina em plena terça-feira gorda. Neide, a mulher de Salvador, saiu fantasiada de Palhaço. Sem querer, ou talvez planejado pelas esposas - e elas negam o plano.

Neide da Cruz marcou o início do Bloco Carnavalesco Mocidade Alegre e todas as transformações posteriores.

Juarez da Cruz trabalhava no supermercado Peg Pag desde 1955. No ano de 1964, um dos diretores, o francês François Bellot, casado com uma norte-americana, solicitou a presença do bloco em sua residência no carnaval do ano seguinte.

Em 1965 o bloco, agora com a participação de esposas e filhos, saiu de gregos. Entusiasmados, Bellot sugeriu a Juarez que aumentasse o número de componentes do Bloco e se preparasse para desfilar em Santos, onde a secretaria de turismo preparava um Carnaval de rua organizado - o que não ocorria aqui em São Paulo.

A rede de supermercados colaboraria, solicitando aos seus fornecedores de aves que cedessem as penas, o tema escolhido era índios astecas.

A lavanderia da organização cuidaria dos sacos de linhagem, antes embalagens de batatas,e que agora serviriam para a confecção das tangas. Os funcionários do departamento de Promoção cuidariam dos desenhos das fantasias dos índios latino-americanos.

Em 1966, foi escolida a fantasia de espantalho. Para a confecção das fantasias foram comprados cetins, tafetás e sedas, recortadas posteriormente em tiras. O dinheiro foi arrecadado a partir de um livro de ouro assinado pelos diretores e fornecedores do Peg Pag e da rifa de um carro. Mas, ao passarem perto dos componentes de uma escola de samba no Ibirapuera, numa promoção da Rádio Record, alguns ouviram um comentário nada delicado. Mais ou menos isso, entre espanto e total surpresa: "Que escola é esta! Toda esfarrapada. Que mau gosto..."

A Questão é que os autores da maledicência não sabiam diferenciar uma escola de um bloco. E que os tais "farrapos" tinham custado mais caro do que suas pretensas luxuosas fantasias. Aliás, uma das características da Mocidade Alegre desde o início é o extremo cuidado na confecção das fantasias.

Desde de seu início, a Mocidade Alegre provocou os mais diferentes comentários, assim ocorreu em 1966, quando Phillipe Aladin, presidente do Supermercado Peg Pag, convidou o grupo para uma festa em sua residência. Os funcionários que não desfilavam no bloco dividiram-se em duas correntes, uma chamava os componentes de "puxa-saco" outra que criticava o presidente por ter recebido em sua casa um bando de "negros pinguços".

Em 1967, o tema escolhido foi romanos os homens vestidos de gladiadores, com fantasias de pele de carneiros - as mulheres tranças de damascos na cabeça. Foi em meados de 1967 que se criou a Federação das Escolas de Samba de São Paulo.

O Radialista Moraes Sarmento convocava todas as escolas, cordões e blocos carnavalescos para organizarem o carnaval paulistano de 1968.

As reuniões eram realizadas no Paulistano, na Rua da Glória. A partir dos estatutos dos "Acadêmicos do Peruche" foi elaborado o da Mocidade Alegre, em 24 de setembro de 1967 se transformou no Grêmio Recreativo Mocidade Alegre, sendo seu primeiro presidente Juarez da Cruz.

Para o Carnaval de 1968, o tema escolhido foi "Índios do Brasil". Como havia 180 componentes, mas todos pobres, o único recurso foi apelar mais uma vez para a direção do Peg Pag. Valeu a pena. Havia um carro alegórico representando as selvas brasileiras com uma cascata mantida a partir de um tanque d'água, movida por uma bomba a gasolina. Faróis de milha iluminavam tudo. A Mocidade estava pronta para desfilar às nove horas da noite.

Quando acabaram de chegar próximo ao Lord Hotel, Juarez foi procurado pelos componentes da Federação, que expuseram o problema. O Rei Momo que deveria abrir o desfile num carro dos bombeiros se atrasou e o carro já havia passado.Ele não poderia descer a avenida a pé, afinal era rei.

As crianças, representado os curumins, foram retiradas da plataforma e substituídas pelos quase 200 quilos do Rei Momo. O peso foi tão desproporcional que o motor deixou de funcionar, e com ele a cascata de águas límpidas.

Terminada a apuração veio o resultado: Mocidade Alegre em 5º lugar, penúltima Escola.

Naquela época os ensaios eram realizados nas ruas de Vila Mariana. Os quietos moradores denunciaram várias vezes os componentes a policia, dizendo serem marginais. O jeito foi transferir os ensaios para um terreno vago na Pompéia de propriedade do Peg e Pag, onde aos domingos se jogava futebol pela manhã, churrasco à tarde e à noite, os ensaios.

O batuque atraia aos poucos os grandes nomes do samba de São Paulo, que foram chegando e transmitindo conhecimentos, Dráusio da Cruz, da Escola de Samba Império do Samba de Santos, começou a ensaiar os passistas e ritmistas. Estreitando os laços entre as escolas, e a Mocidade Alegre ganhava assim a sua nobre madrinha.

Neste ano, 1969, o tema escolhido foi romanos, a Mocidade Alegre ganhou o primeiro lugar. Passou assim para o segundo grupo, transformando-se de bloco carnavalesco em escola de samba.

A Mocidade Alegre conseguiu a proeza de ser tricampeã do carnaval paulistano logo após subir para o grupo principal. Em 1970, venceu o Segundo Grupo e, nos anos seguintes, já promovida ao Grupo de Elite, foi campeã logo de cara, em 71, repetindo o feito em 72 e 73.

A Mocidade foi a primeira Escola paulistana a introduzir destaques sobre os carros alegóricos, adereços de mão e alas coreografadas. A Escola também teve a honra de ser a primeira Escola de Samba a ser convidada pelo Ministério da Cultura a representar a Cultura da Raiz Paulistana na Europa, viajando para a Ilha da Madeira.

No início dos anos 70 a Escola manteve a tradição de apresentar enredos sobre São Paulo. No final da década de 70 e início dos 80 a tradição eram temas relacionados à cultura negra, marcando até hoje a personalidade da Escola na abordagem de temas afro-brasileiros. Exemplo mais atual e marcante deste gênero foi o carnaval de 2003, quando a Escola obteve o vice-campeonato com o enredo "Omi - O Berço da Civilização Yorubá"

Nos anos 90, chegou em terceiro lugar em 1993, 1996 e 2000, mantendo-se sempre entre as principais agremiações paulistanas.

Na galeria de carnavais vitoriosos podemos apresentar os campeonatos dos anos de 1971, 1972, 1973, 1980 e mais recentemente no Carnaval 2004, quando todas as Escolas desfilaram com temas fazendo referência aos 450 Anos da Cidade de São Paulo !!!

Em 2005, com o enredo "Clara, Claridade... O canto de luz no Ylê da Mocidade" (sobre a obra da saudosa cantora mineira Clara Nunes), obteve o 3º lugar do Grupo Especial. E no carnaval 2006 repetiu a colocação do ano anterior ao apresentar o enredo "Das Lágrimas de Iaty surge o Rio, do Imaginário Indígena a Saga de Opara. Para os Olhos do Mundo um Símbolo de Integração Nacional: Rio São Francisco" (sobre a história do Rio São Francisco contada através do imaginário indígena).

A Morada do Samba, tradicional sede e quadra de ensaios da Mocidade Alegre, foi inaugurada no dia 17 de Julho de 1970 na Avenida Casa Verde, 3.498 - Bairro do Limão - São Paulo - CEP 02520-300 - Tel/Fax. 3857-7525.

 

Ficha Tecnica

 

Nome Oficial

Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Alegre

Data de Fundação

24 de Setembro de 1967

Cores Oficiais

Vermelho e Verde

Títulos

1969 Grupo III (atual Grupo 2 da UESP)
1970 Grupo II (atual Grupo 1-A da UESP)
1971 Grupo I (atual Grupo Especial)
1972 Grupo I (atual Grupo Especial)
1973 Grupo I (atual Grupo Especial)
1980 Grupo I (atual Grupo Especial)
2004 Grupo Especial
2007 Grupo Especial


Presidente de Honra

Sr. Juarez da Cruz

Presidente

Solange Cruz Bichara Rezende

Vice-Presidente

Marcos Rezende (Mestre Sombra)

Direção de Carnaval

Carlos Farias
Edson Oliveira
Érica Ferreira
João Lolla Junior
Marcos Rezende
Sidnei França
Solange Cruz Bichara Rezende
Vanderley Silva


Carnavalesco

Comissão de Carnaval
Fábio Lima
Flávio Campello
Márcio Gonçalves
Sidnei França

Assessor da Presidência

J.C. Pachón

Secretaria da Escola

Claudia Ginicolo
Edmara Cruz
Fabio Henrique Carromeu


Secretária da Presidência

Roseli dos Santos

Intérprete Oficial

Clovis Pê

Time de Canto

Clovis Peçanha (Clovis Pê)
Carlos Alberto (Juninho Berin)
Clayton Reis
Edílson Lira (Tico)
Fabio Pires (Fabinho)
Vânia Cordeiro


Time de Cordas

Liliane Nascimento
Marcelo Lombardo


 

Diretor Geral de Harmonia

João Lolla Junior (Junior Dentista)

Diretor de Bateria

Marcos Rezende (Mestre Sombra)

Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Emerson Ramires e Adriana Gomes
Jocimar Martins e Viviane Chilena
Vinícius Santos e Victória Silva

Presidente de Honra da Ala de Compositores

Sr. Alberto Alves (Sr. Beto)

Presidente da Ala de Compositores

Marcelo Modesto (Nikimba)

Coordenadores da Velha Guarda

Sueli
Odair Alfredo
Dito
Sr. Pereira
Carlos Alberto


Comissão de Frente

Coordenador Márcio Costa
Coreógrafo André Almeida

Coordenadores dos Destaques

Rosana Ferreira

Coordenação de Projetos Sócio-Culturais

Coordenação Geral Érica Ferreira
Coordenadora Pedagógica Viviane Chilena
Auxiliar de Coordenação Luciana
Teixeira

Diretora Financeira

Adriana Cruz Bichara

Departamento Financeiro

Vera Lucia Magalhães

Relações Públicas

Roseli Alves da Silva (Preta Jóia)

Departamento Jurídico

Dra. Priscila Maria Touma (OAB/SP 124.358)
Dra. Patrícia Ventura (OAB/SP 120.133)


Departamento Contábil

Edson Betoldo de Moura (CRC 1SP 159751/O-1)

Número de Alas

25 (Vinte e Cinco)

Número de Alegorias

5 (cinco)

 

Samba Enredo 2009

Enredo: "Da Chama da Razão ao Palco das Emoções... Sou Maquina, Sou Vida... Sou Coração Pulsando Forte na Avenida!!!"

 

Intérprete Oficial: Clovis Pê
Time de Canto: Clayton Reis, Fabinho, Juninho Berin, Tico e Vânia Cordeiro
Time de Cordas: Liliane do Cavaco e Marcelo Lombardo

Compositores:
China da Morada, Ferreira, Luis Roberto, Murillo TK, Pinheiro e Rafa

 

 

 

Chegou Mocidade o grande dia
Avante nossa família
Que traz a chama da razão
E faz brilhar nesta avenida
A luz que ilumina cada ser
É a fonte do saber
Na religião, mistério e segredo... É o coração
O Renascimento desperta a ciência
Fazendo o homem conhecer
Sua própria existência


 
Máquina da vida eu sou
Com saúde e mais amor
Quem doa renova a vida em outro ser
Sou ritmo puro que te faz viver


 
(Refrão)
Entre tantas emoções
Amores revelam cenário de paixões
Enamorados ao luar, o cupido me flechou
Gostoso é o amor materno
Puro e eterno pra me acalentar
Sou inspiração na poesia
O grito de gol no ar
São tantos sambistas imortais
Inesquecíveis carnavais
Por ti darei a minha vida Escola querida!!!


 
É mais uma emoção
Batendo forte no meu peito
Eu sou Morada e não tem jeito
Faz pulsar o coração
O sonho de ser campeão


(Refrão)


 

Ficha Técnica - Carnaval 2009


Presidente: Solange Cruz Bichara Rezende
Autor(es) do Enredo: Sidnei França
Carnavalesco(s): Comissão de Carnaval
Mestre-sala e Porta-bandeira: Emerson e Adriana
Mestre de Bateria: Mestre Sombra

 

 

Ser sambista é um previlégio,Pertencer à Mocidade alegre é Motivo de Orgulho.

                                                                          "Sr.Juarez da Cruz "

 

A Equipe do Blog quer parabenizar a grande campeã MOCIDADE ALEGRE.

 

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